Razões ou emoções?
Qual a sua escolha?
Não falo de uma simples música.
Aliás, o título desse texto decorre do encontro de títulos de músicas. “Coisas do coração” e “Quando você crescer” são do nosso eterno Raulzito e “Razões e emoções”, de uma banda que você deve saber qual. Músicas totalmente distintas, mas que seus títulos estão intimamente ligados a tudo em nossas vidas.
Já parou para pensar nisso?
Sim. Para tudo em nossas vidas existe uma razão e uma emoção.
Quem nunca teve vontade de largar tudo para viver uma “emoção” que lhe fez ou faz muito mais feliz, mas ficou impedido devido a “razão”?
Quantos sonhos foram oprimidos pela razão? Quantos relacionamentos foram “empurrados com a barriga” devido a razão? Quantos recomeços foram assassinados por conta da razão? Quantos empregos ficaram em segundo plano ou foram descartados por causa da razão?
Será que a razão brigou com a felicidade? Ou melhor, será que a emoção se casou com a inconseqüência?
Parece fácil responder esta pergunta logo de início. Mas quando se pensa a fundo, com o coração, talvez seja uma das perguntas mais difíceis do mundo.
Você pode condicionar a sua vida à razão. Mas se derepente essa mesma não lhe proporcionar felicidade e sim, apenas um status –casado(a), empregado(a), estabilizado(a)– pode ser que seja difícil viver de coração aberto, feliz de verdade.
A verdade nem sempre é absoluta. Vivemos numa democracia. Mas achas que realmente é verdadeira? Pois é... a felicidade também pode ser assim.
O que dirias ao final de sua jornada por aqui?
Valeu a pena, faria tudo de novo ou se lamentaria pelo o que deixou de fazer e muitas das vezes sentiu-se infeliz e não realizado completamente?
O coração ou a razão?
Nossa sociedade condiciona o que somos ao o que possuímos. É o já mencionado status. Títulos, cargos, patentes... tudo isso e muito mais.
Seria perfeito e maravilhoso se não tivesse que se optar , e sim, equilibrar duas vertentes tão cruciais. Mas não é assim.
É uma questão de escolha.
Agora mesmo, escrevendo, me pego pensando...
Eu quero viver. Mas quero viver feliz. E uma felicidade verdadeira. Porque camuflar quem somos verdadeiramente? Está mais que na hora de fazermos nossas escolhas.
“Eu devia agradecer, eu devia estar feliz, eu devia estar alegre e satisfeito, eu devia estar sorrindo, eu devia estar contente por ter conseguido tudo o que eu quis, mas confesso abestalhado que eu estou DECEPCIONADO...” Sábias, literalmente possíveis e aplicáveis, palavras do poeta.
Já conseguiu enxergar a felicidade dentro de si?
A razão pode até atropelar os ideais e calar a voz de um brilhante.
Mas nunca será tão forte para conseguir superar a dor surda e corrosiva do seu interior.
JUNIOR
terça-feira, novembro 06, 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Ai Junior,
Eu não devia ter lido esse teu texto, mas agora já é tarde, li!!!
Não entendeu nada, não é???
Bem, é que eu fui criada e educada para agir sempre com a razão. Disciplina de descendentes alemães, sabe como é???
E até que a minha vida vinha funcionando bem desse jeito, mas nos últimos anos dúvidas começaram a surgir e quando consigo encontrar respostas para muitas delas, outras vão surgindo e não chego a lugar nenhum.
Por isso não posso responder a nada do que tu questionasse aí no texto. Sinto muito... não por você, porque tu terás que encontrar as TUAS respostas, sinto é por mim. Será que um dia vou encontrar as minhas???
Bem, passei aqui pra te desejar um bom final de semana... Abraços!!!
Postar um comentário